CRÍTICA | Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros

O filme do 16º presidente dos EUA, que nas horas vagas caça criaturas das travas, é um ótimo entretenimento.

CRÍTICA | Battleship – A Batalha dos Mares

Mesmo sendo um filme mediano Battleship é divertido, mas facilmente esquecido.

CRÍTICA | Fatal Frame

Um jogo de terror que até então era diferente de tudo o que se havia feito.

SE LIGANDO | Batman e Christohper Nolan

Com os filmes do cavaleiro de Gotham, Nolan reinventou a forma de se fazer filmes de super-heróis.

SE LIGANDO | Apocalipse Zumbi ao Extremo

A tendência do fim eminente assume lugar de destaque na cultura pop.

REVIEW | PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN

De tempos em tempos a sociedade fica indignada e receosa por conta de alguma chacina numa escola ou numa universidade, por exemplo. Nesses casos os órgãos competentes, a mídia, os amigos e até mesmo os familiares do indivíduo responsável pela tragédia vão em busca de evidências para justificar os motivos da ação. Normalmente, pesquisam sobre os sites que ele frequentava, filmes que ele assistia e games que ele jogava traçando assim seu perfil psicológico e até mesmo julgando seu caráter com base nessas informações.

Determinismo ou conveniência a parte, as razões da ação carecem de respostas, mas (ou talvez) às vezes as perguntas erradas sejam feitas apenas para ter a resposta mais aceitável dentro de um contexto que foge a naturalidade, pois a verdade não é verdade. A questão é que todos que apontam uma direção não se usam como ponto de referência por auto-preservação ou implícita conivência e é ai que entra Precisamos Falar Sobre o Kevin.

DIFÍCIL SER FILHO DE ALGUÉM QUE NUNCA QUIS SER MÃE

Dirigido por Lynne Ramsay com base no romance de Lionel Shriver, o filme retrata a história de Eva (Tilda Swinton), uma mulher que tenta ao máximo ser uma mãe exemplar e isso é notável em sua auto-exigência ao fazê-lo, contudo também é evidente sua frustração em não ser o que gostaria em função da gravidez indesejada que estabeleceu uma relação conturbada entre ela e seu filho, Kevin, que desde sempre se mostra hostil em resposta a rejeição materna.

Penso que o dialogo a seguir sintetiza a relação de mãe e filho:
Eva: Você nunca desejou um amigo com quem pudesse brincar?
Kevin: Não.
Eva: Você pode gostar.
Kevin: E se eu não gostar?
Eva: Você pode se acostumar.
Kevin: Só porque você se acostuma com algo não significa que você gosta. Você se acostumou comigo.
O longa-metragem não é linear, as idas e vindas no tempo evidenciam detalhes da relação mãe e filho. As infelicidades de Eva são sinceras nos detalhes, por exemplo, ao parar em frente a uma construção e por alguns segundos prestigiar a ausência do constante choro de Kevin recém-nascido que é suprimido pelo barulho.

Mesmo criança, Kevin (Jasper Newell) é intolerante a mãe e usa de todos meios para tornar o dia dela mais difícil, seja defecando nas fraudas logo depois de serem tocadas ou fazendo sua pequena irmã vítima de seus bullings. Já na adolescência o garoto (Ezra Miller) segue com os atentados a irmã que são vistos com normalidade aos olhos de seu condescendente pai (John C. Reilly).

QUANDO A MÃE PAGA PELO PECADO DO FILHO

Os pesadelos de Eva são constantemente pontuados com tons de vermelho, talvez sinalizando a calamidade que está por vir em diversos momentos do filme. A exemplo, sua casa vandalizada pela vizinhança que a culpa por algo que aos poucos, mesmo sem querer, vamos deduzindo do que se trata. Em outro momento, ao passar no caixa do mercado Eva percebe que sua compra foi danificada deliberadamente por um dos clientes.

A ESCOLHA CERTA GARANTE BONS RESULTADOS

O elenco de Precisamos Falar Sobre o Kevin é incrível. Tilda Swinton assume toda amargura por ser vítima de seu circulo social ao mesmo tempo que não esconde a frustração da personagem em não criar um vínculo natural com seu filho. Como Kevin, Ezra Miller diminui de forma correta o potencial negativo de seu papel equilibrando o "carismático" e o "repulsivo", que desde criança esboça uma ação final contra sua mãe.

CONSIDERAÇÕES

O longa de Lynne Ramsay aborda o lado da questão que todos se recusam falar ou até mesmo pensar, pois o elo de mãe e filho é quimicamente sagrado e incontestável, logo não pode ser responsabilizado por nada de ruim que aconteça. Determinismo ou conveniência a parte, eis um filme que merece ser visto.

AVALIAÇÃO: Ótimo

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: We Need to Talk About Kevin
GÊNERO: Drama, Thriller
ORIGEM: EUA e Reino Unido
ANO: 2011
DIREÇÃO: Lynne Ramsay
ROTEIRO: Lynne Ramsay
ELENCO PRINCIPAL: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller e Jasper Newell

Confiram o trailer de Precisamos Falar Sobre o Kevin:



Por Jeferson dos Santos

ESTREIAS DA SEMANA | 13 DE SETEMBRO DE 2013

Riddick

Riddick é traído pela sua própria raça e deixado para morrer em um planeta distante. Desolado, luta para sobreviver em um ambiente hostil repleto de predadores alienígenas, e se torna mais poderoso e perigoso que nunca. Caçadores de recompensas de toda a galáxia começam a busca por Riddick, apenas para se tornarem peões em seus planos. Com seus inimigos exatamente onde ele os quer, Riddick se lança em uma violenta jornada de vingança antes de retornar ao seu planeta natal, Furya, para salvá-lo da destruição.

Veja o trailer:


Tanta Agua

Alberto e seus filhos, Lucía e Frederick, decidem passar as férias nas Termas de Arapey. Quando a chuva começa a afetar os ânimos, Alberto resolve animar a família, mas acaba batendo de frente com a pré-adolescente Lucía. Esta viagem vai marcar a vida de todos com muitos momentos de amizade, discussões e descobertas.

Veja o trailer:


Rush - No Limite da Emoção

Rush – No Limite da Emoção é situado na espetacular, sexy e glamorosa era dourada da Fórmula 1, e conta a emocionante história de dois dos maiores rivais que o mundo já viu — o bonitão playboy inglês James Hunt e seu metódico e brilhante oponente Niki Lauda. Acompanhando a vida deles dentro e fora das pistas, Rush observa os dois pilotos enquanto eles se esforçam para atingir a máxima resistência física e psicológica, onde não há atalho para a vitória, nem margem para erros. Se cometer um erro, você morre.

Veja o trailer:


One Direction 

 A banda One Direction – Niall Horan, Zayn Malik, Liam Payne, Harry Styles e Louis Tomlinson – foi descoberta por Simon Cowell em 2010 na versão britânica do programa “The X Factor”. O grupo tornou-se uma das atrações mais populares da competição, terminando entre os três finalistas e conquistando muitos fãs pelo caminho. Em março de 2012, o álbum de estreia deles, "Up All Night", fez história nos Estados Unidos, sendo a primeira vez em que um álbum de uma banda britânica estreou em primeiro lugar na parada da Billboard. A banda já vendeu mais de 13 milhões de álbuns em todo o mundo. Hoje, o One Direction lançou seu segundo album, "Take Me Home", que traz o single “Live While We’re Young.”

Veja o trailer:


O Homem que Ri 

Esta adaptação do romance de Victor Hugo traz a história de dois órfãos, Gwynplaine, um garoto cuja cicatriz no rosto dá a impressão de que ele está sempre sorrindo, e Déa, uma garota cega. Em pleno inverno, eles são acolhidos pelo grande Ursus e passam a viver com ele. Para ganharem dinheiro, os dois jovens decidem fazer um espetáculo pelas estradas, onde o sorriso de Gwynplaine desperta a curiosidade de todos que passam. Aos poucos, o garoto adquire fama e dinheiro, distanciando-o das únicas duas pessoas que sempre gostaram dele: Déa e Ursus.

Veja o trailer:


Invocação do Mal

Harrisville, Estados Unidos. Com sua família cada mais mais apavorada devido a fenômenos sobrenaturais que a atormentam, Roger Perron resolve chamar dois demonologistas mundialmente conhecidos, Ed e Lorraine. O que eles não imaginavam era ter que enfrentar uma entidade demoníaca poderosa, que demonstra ser a maior ameaça às suas carreiras.

Veja o trailer:


Dose Dupla

Um agente especial e um perito em inteligência militar são contratados para roubar um banco. Logo, eles descobrem que sua verdadeira tarefa é outra: eles devem investigar um ao outro. Para piorar a situação, o mandante da tarefa é o mesmo banco que eles pretendiam roubar.

Veja o trailer:


Aviões

Aviões decola com um elenco internacional dos pilotos mais rápidos do ar, numa comédia cheia de ação e aventura estrelada por Dusty, o sonhador de uma cidadezinha que quer entrar na corrida área mais épica ao redor do mundo, apesar de seu medo das alturas. Com a ajuda e o apoio de uma frota de novos e hilários personagens, Dusty dá asas ao maior desafio de sua vida

Veja o trailer:


A Família

Após entrar para o programa de proteção à testemunha, uma família americana ligada à máfia é transferida para a França. De início eles se adaptam à nova vida, mas aos poucos os velhos hábitos da máfia voltam à tona e eles passam a resolver os problemas que surgem a seu modo.

Veja o trailer:



Por Jeferson dos Santos

FANFILM | GRUPO DE PARKOUR FAZ VÍDEO INSPIRADO EM MIRROR’S EDGE

Ampisound é um grupo especializado em captura de movimentos urbanos para diversas mídias. Seus integrantes são praticantes de parkour e freerunning. Recentemente o grupo produziu um vídeo muito interessante com base no game Mirror’s Edge, da Eletronic Arts. O fanfilm segue o mesmo conceito do jogo e dependo da aceitação dos fãs, tanto do game quanto do esporte, a Ampisound já tem planos para uma sequência. Confira:



Por Jeferson dos Santos

KORPIKLAANI - MAIS DO QUE MÚSICA CELTA



Korpiklaani. Sua música é composta por uma base de metal com folk feliz. O mesmo acontece com a sua escolha de instrumentos, eles usam uma mistura de guitarras e tambores, bem como violino, sopros, jouhikko, djembé, eo instrumento popular finlandês típico: o acordeão. Eles rejeitam sintetizadores, e usam apenas instrumentos genuínos.



Para a maioria das pessoas a sua música é tão alegre e animada que eles não podem resistir dançando, rindo e se sentindo feliz. Talvez seja por isso que os fãs chamam de "beer-Metal" (que certamente tem o mesmo efeito de cerveja), mas pode ser também devido às muitas canções sobre esta bebida favorita de todos os tempos do Korpiklaani.



Os primeiros álbuns Korpiklaani continha apenas letras em inglês, mas hoje em dia a maioria das letras são em finlandês. Essas letras são muitas vezes escritos no estilo Kalevala (um medidor especial, desde o épico nacional finlandês) e falar sobre natureza, história, festas e da cerveja já mencionado, é claro!

Na primeira Korpiklaani era apenas outra banda finlandesa desconhecido. Hoje em dia eles são amplamente apreciados por sua música original e alegre. Mas, foi um caminho difícil de percorrer. No começo eles ficavam felizes se tinham qualquer show... mesmo que em troca de um pouco de cerveja e os custos da viagem.

Na época, eles não podiam pagar por um lugar adequado para dormir depois de um show, muitas vezes tiveram que passar o resto da noite amontoados em um pequeno quarto de hotel de baixa qualidade e barato. Eles dormiam no chão liso ou na banheira. Contudo, se tivessem sorte poderiam ficar na casa de algum amigo


Os instrumentos, por sua vez, não eram de qualquer qualidade e se algum quebrasse não haveria substituição. Claro que todos eles tinham trabalho, porque eles tinham que ganhar a vida, entretanto era difícil conciliar a vida profissional com a banda, planejar shows era realmente difícil, e os membros da banda sempre sofreram com a falta de tempo e dinheiro. Mas... esses amigos tinham muita diversão juntos e gostavam de tocar.


Álbuns
  • Spirit of the Forest (2003)
  • Voice of Wilderness (2005)
  • Tales Along This Road (2006)
  • Tervaskanto (2007)
  • Korven Kuningas (2008)
  • Karkelo (2009)
  • Ukon Wacka (2011)
  • Manala (2012)
Membros atuais
  • Jonne Järvelä - Voz / Guitarra / Sanfona (1993–atualmente)
  • Kalle "Cane" Savijärvi - Guitarra (2003–atualmente)
  • Matti "Matson" Johansson - Bateria (2003–atualmente)
  • Jarkko Aaltonen - Baixo (2005–atualmente)
  • Tuomas Rounakari - Violino / Teclado e outros instrumentos (2012–atualmente)
  • Sami Perttula - Acordeão (2013–atualmente)

REVIEW | ASSASSIN'S CREED: BLOODLINES

Iniciada em 2007, Assassin's Creed é umas das franquias mais poderosas criadas nessa atual geração de consoles. O primeiro game aborda a aventura de Altair no durante as Cruzadas no Oriente Médio e foi bem aceito mesmo com seus problemas técnicos. Contudo, seu potencial era tão notável quanto tangível e a Ubisoft Montreal estava consciente disso e teve competência para reverter erros em acertos, expandindo o conceito do game – ação, aventura e stealth – dentro de um universo rico que mescla ficção e eventos reais da história da humanidade de forma equilibrada e quase didática.

ANTES DA AVENTURA ORIGINAL

Antes de ter uma continuação direta, em 2008,  o primeiro AC teve uma prequela lançada para Nintendo DS e iPhone. Assassin's Creed: Altaïr's Chronicles foi desenvolvido pela Gameloft e naturalmente distribuído pela Ubisoft. Trata-se de uma aventura na perspectiva Altair, antecedendo os eventos do primeiro jogo. Já em novembro de 2009, tendo Ézio como assassino na Itália Renascentista, ACII chega ao PlayStation 3 e Xbox 360 acompanhado de Assassin's Creed: Bloodlines para PSP.

FAZENDO A PONTE...

Bloodlines é o elo que liga AC à ACII e começa exatamente de onde o primeiro jogo parou. Após sair da Terra Santa, Altair vai para Chipre, uma ilha situada no Mar Mediterrâneo Oriental ao sul da Turquia, seguindo os Templários remanescentes que lá se refugiaram e planejam o seu retorno. De Jerusalém a Chipre, cabe ao assassino identificar cada um de seus alvos, descobrir seus planos e executá-los.

De forma funcional, AC: Bloodlines é uma excelente continuação que toma para si o estilo do jogo original, respeitando as limitações técnicas do PSP, tanto na mecânica quanto na parte estética. E para quem acompanha a série desde o primeiro game, a familiarização será inevitável e mais relevante, pois em Bloodlines é evidenciado a conexão entre Altair, Desmond e Ézio.



AVENTURA SEM DESMOND

Diferente dos outros games da série, Desmond não faz parte desta aventura, fazendo com que a jogabilidade de ação seja contínua. Essa, por sua vez, mantém o estilo já conhecido da franquia: ação furtiva, sobrevivência, combates baseados na observação dos movimentos de adversários e as clássicas execuções seguidas de novos movimentos muito bem animados.

BOA AÇÃO E POUCA EFICIÊNCIA NOS COMBATES

Logo de cara, Altair já tem à disposição espada longa, adaga, facas de arremesso e a lâmina retrátil, todas apoiadas a uma jogabilidade deveras simples e que atende a demanda devido a sua acessibilidade. Mas, o que não contribuiu para experiência é a Inteligência Artificial dos oponentes que muitas vezes parecem estar à margem da ação e a câmera que se posiciona nos lugares mais inconvenientes – principalmente durante as lutas.


Se por um lado a ação cabe na palma da mão, por outro os combates são por vezes entediantes, pois são repetitivos e maçantes não apresentando grandes desafios. O inverso se aplica aos chefes que exigem mais atenção e habilidade, garantindo assim a diversão de Bloodlines.

BELOS GRÁFICOS E ÁUDIO COMPETENTE

Visualmente, o jogo aproveita bem o potencial gráfico do console. Em Assassin's Creed – Bloodlines, tudo é bem detalhado e suave, os ambientes são amplos e convidam à exploração, permitindo ao jogador caminhar livremente pelo cenário para escolher suas missões. Claro que a quantidade de pessoas circulando pelo cenário é bem menor que a dos consoles de mesa, mas ainda há muita naturalidade na ambientação.

O trabalho de áudio está entre os pontos altos do game. Dublagens e narrações foram tratadas com esmero, tudo é muito convincente e bem articulado. A sonoplastia dos ambientes e dos combates também é de alto nível e cuida devidamente da imersão durante a jogatina. Entretanto, a trilha sonora, apesar de ser bem executada, é repetitiva e nem sempre condiz com a situação vivenciada durante o jogo.


BLOODLINES PRECISA SER JOGADO

Hoje, Assassin's Creed é uma marca recorrente na indústria do entretenimento, e a compreensão de seu vasto universo exige investimento e dedicação, pois a franquia abrange games multiplataforma, livros, HQs, séries on-line, animações e, logo mais, filmes. Assassin's Creed – Bloodlines é um ladrilho de suma importância desse enorme mosaico, dando compreensão ao conjunto da obra e um dos melhores títulos lançados para o PSP.

Por Jeferson dos Santos

NEWS | PRIMEIRO TRAILER DE ROBOCOP E SINOPSE

A princípio, muitos aqui em terras tupiniquins torceram o nariz pelo fato de ter sido atribuído a José Padilha, diretor dos dois Tropa de Elite, a responsabilidade de reiniciar nos cinemas um dos personagens mais referenciados da cultura pop, Robocp – O Policial do Futuro. Certamente, isso se deve ao pré-conceito ainda existente nos brasileiros em relação aos filmes nacionais. Entretanto, nem essa má percepção impediu o longa de ser realizado.

Na real, o remake não poderia estar em mãos mais capazes. Padilha carrega em sua bagagem a boa experiência com filmes que tratam de corrupção policial e política, o que tem muito a ver com o universo do cyber policial. E apesar das limitações criativas que o diretor veio sofrendo ao longo da produção, o longa-metragem vem se mostrando conceitualmente fiel a sua origem, mas com bem-vindas atualizações tecnológica na parte visual. Isso pode ser conferido no primeiro trailer desse novo Robocop. Assista:



Confira a sinopse:
Em Robocop, o ano é 2028 e o conglomerado multinacional OmniCorp é o centro da tecnologia robótica. Seus aviões teleguiados estão vencendo as guerras norte-americanas ao redor do mundo e agora eles querem levar essa tecnologia para casa. Alex Murphy é um marido e pai amoroso, um bom policial, fazendo o seu melhor para conter a onda de criminalidade e corrupção em Detroit. Depois que ele é gravemente ferido em serviço, a OmniCorp utiliza a sua notável ciência robótica para salvar a vida de Alex. Ele retorna às ruas da sua amada cidade com incríveis novas habilidades, mas com questões que um homem comum nunca precisou enfrentar.
O roteiro do filme foi desenvolvido por Josh Zetumer e revisado por Nick Schenk  e depois por James Vanderbilt. No elenco estão Joel Kinnaman, Abbie Cornish, Gary Oldman, Samuel L. Jackson, Jay Baruchel, Jackie Earle Haley, Michael Keneth Williams, Jennifer Ehle, Marianne Jean-Baptiste, Douglas Urbanski e Michael Keaton.

Robocop estreia no Brasil em 21 de fevereiro de 2014.

Por Jeferson dos Santos

NEWS | NOVAS IMAGENS DOS GENERAIS MARINA EM OS CAVALEIROS DO ZODIACO: BRAVOS SOLDADOS

O tão aguardado game Os Cavaleiros do Zodíaco: Bravos Soldados chega em terras tupiniquins em novembro deste ano com legendas em português, segundo a  Namco Bandai. E para promover o novo jogo dos cavaleiros de Atena a produtora divulgou mais de 20 imagens dos Generais Marina, que exibem seus poderes em cenas que remontam alguns dos momentos clássicos da saga do deus do mares, Poseidon.

Confira o slide:



Além das imagens, anteriormente, a Namco exibiu dois vídeos promocionais que deixam que a empresa está investindo bem em ganhar os fãs da série pela nostalgia. Entretanto, em todo material disponibilizado pelo estúdio não há sombra de que o game contará com o arco de história que antecede a batalha contra Podeidon, a saga de Asgard, onde Seiya e os demais enfrentam Hilda de Polaris e seus guerreiros deuses.

Assista aos vídeos...

Teaser:



Cavaleiros de Bronze:



Cavaleiros de Ouro:

Generais Marina:



A cada vídeo que Namco Bandai disponibiliza fica evidente que a empresa está investindo bem em ganhar os fãs da série pela nostalgia. Entretanto, em todo material promocional disponibilizado pelo estúdio não há sombra de que game contará com o arco de história que antecede a batalha contra Podeidon, a saga de Asgard, onde Seiya e os demais enfrentam Hilda de Polaris e seus guerreiros deuses.

O jogo está sob os cuidados da Dimps e terá personagens jogáveis das sagas do Santuário, Poseidon e Hades em batalhas um-contra-um e seguindo o roteiro já conhecido pelos fãs da série animada. A Dimps também acrescenta que os gamers poderão trabalhar em melhorias nas habilidades dos cavaleiros, como pontos de vida, níveis de força e de barra de Cosmo. Partidas online também prolongarão a vida útil de Os Cavaleiros do Zodíaco: Bravos Soldados que será exclusividade do console da Sony, o PlayStation 3.

Por Jeferson dos Santos

REVIEW | O BEBÊ DE ROSEMARY


Lançado em 1968, o filme O Bebê de Rosemary é uma adaptação muito fiel do romance best-seller do escritor nova-iorquino Ira Levin, que teve seu livro lançado apenas um ano antes de sua contraparte cinematográfica ganhar as telas pelas mãos de Roman Polanski (O Pianista e Chinatown), cineasta francês que assumiu roteiro e direção do clássico de terror.


O "BÊ A BA" DOS FILMES DE TERROR

Tal fruto de Polanski é considerado por muitos não só seu melhor trabalho, mas uma das maiores façanhas do cinema de todos os tempos quando o assunto é terror, pois a natureza assustadora do filme não está em recursos tecnológicos, mas numa narrativa tão simples quanto densa aliada ao poder da sugestão que aproxima tudo o que é ofertado para a realidade do espectador.

Rosemary e Guy Woodhouse.
Sem um ambiente doentio e nem mesmo apelar ao sanguinário, o clima assustador e opressivo é constante, dando a impressão que algo de ruim vai acontecer a qualquer momento. Não há sustos, contudo o medo de se assustar é progressivo e aflitivo, pois o terror está na mente. E é assim que Roman Polanski dá uma aula sobre como fazer um filme de terror em  O Bebê de Rosemary.

O COTIDIANO DE QUALQUER UM

Na trama, Rosemary e Guy Woodhouse, interpretados respectivamente por Mia Farrow e John Cassavetes, acabam de se mudar para seu novo apartamento, no Edifício Bramford. Guy é um ator esforçado, mas que não tem muito reconhecimento, por sua vez Rosemary é uma garota frágil e religiosa. O casal logo percebe fatos estranhos envolvendo o local, por exemplo, de maneira suspeita um dos moradores entra em coma e uma vizinha se suicida.

Edifício Bramford.

Rosemary e Guy são recebidos atenciosamente por um casal de idosos muito simpáticos que vivem no edifício, Minnie (Ruth Gordon) e Roman Castevet (Sidney Blackmer). Eles prontamente se mostram interessados na gravidez da jovem recém chegada e na carreira de Guy com “promessas” de sucesso e reconhecimento, entretanto, para isso, a gestação de Rosemary seria a moeda de troca. É ai que filme começa.

Guy passa a manter uma estreita relação com os Castevets, enquanto Rosemary só os tolera por causa do marido, que tem seu comportamento alterado tornado-se egocêntrico e vaidoso pelas boas oportunidades profissionais que lhe surgiram. Interessante é que a verdadeira natureza dos vizinhos dos Woodhouses é perceptível desde o inicio do filme sob detalhes sutis e outros tão evidentes que não são nem considerados.

 Sra. Minnie constantemente se mostra preocupada com a alimentação de Rosemary.

Obviamente, mais por menores sobre o casal de velhinhos vão transparecendo, como a origem esotérica de Roman e cânticos ritualísticos em seu apartamento. Enquanto isso, Rosemary passa por uma gravidez conturbada sob efeitos de drogas, com alucinações e mania de perseguição onde ninguém mais lhe é confiável.

QUANDO DE SABE MUITO O POUCO BASTA

A genialidade de Roman Polanski se evidencia nos detalhes, assim como os elementos cuidadosamente posicionados que compõem a cenografia e nos ângulos de câmera aplicados de forma sugestiva nos devidos momentos. Outro fator que reforça a singularidade do diretor neste filme é o fato de que o longa-metragem se passa na maior parte dentro do Edifício Bramford tendo poucas cenas externas fazendo com que o observador se sinta preso - assim como Rosemary.

Não tem como ficar indiferente ao desespero de Rosemary.

CONSIDERAÇÕES

O Bebê de Rosemary é um filme que deve ser apreciado sob uma perspectiva não-comparativa e de mente aberta, pois o longa é do final da década de 1960 com abordagem e estética diferenciada da atual, não dependendo de super-efeitos técnicos para compensar a escassa criatividade e profundidade. A obra-prima de Roman Polanski trata de conspiração, ocultismo, sociedades secretas e manipulação trazendo tudo isso para o cotidiano de forma palpável e específica, rendendo duas indicações ao Oscar de 1969: Melhor Atriz Coadjuvante para Ruth Gordon e Melhor Roteiro Adaptado ao cineasta. Apenas Ruth Gordon levou o prêmio.

AVALIAÇÃO: Ótimo

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: Rosemary's Baby
GÊNERO: Drama, Terror
ORIGEM: EUA
ANO: 1968
DIREÇÃO: Roman Polanski
ROTEIRO: Roman Polanski
ELENCO PRINCIPAL: Mia Farrow, John Cassavetes, Ruth Gordon, Sidney Blackmer, Maurice Evans e Ralph Bellamy

Confira o trailer de O Bebê de Rosemary:



Por Jeferson dos Santos