REVIEW | FATAL FRAME I

Concebido por Keisuke Kikuchi, Fatal Frame foi lançado para Playstation 2 e Xbox em 2001 no Japão, onde é conhecido como Project Zero, e em 2002 nos EUA ara ambos os consoles. O jogo da Tecmo chegou a meio muitas franquias já consagradas, tais como Silent Hill da Konami e Resident Evil da Capcom, assim correndo o risco de ser ofuscada ou de não cair no gosto do grande público. Felizmente não foi o caso e Fatal Frame surpreendeu a todos com boas novidades.

FF foi desenvolvido com uma jogabilidade focada no personagem, assim como em Silient Hill, mas com um sistema de batalha em primeira pessoa, pois sua principal arma é uma câmera fotográfica que foi desenvolvida para capturar fenômenos sobrenaturais que não podem ser vistos a olho nu. Seus cenários são completamente 3D integrados ao ambiente, isso quer dizer que ao atravessar uma porta, por exemplo, o jogador tem um tipo de preview do próximo cenário. E isso afeta diretamente a percepção o jogador, pelo fato de saber o que vem no próximo plano dando-lhe tempo de reação.

A trilha sonora não é magnífica ou inesquecível, pois o jogador na maior parte do tempo ouve apenas o som do ambiente. Contudo, a soma de todas as alegorias que compõem o jogo o faz funcionar muito bem, claro que, aliadas a organização dos itens no menu e dos aplicativos da câmera. Os comandos, apesar de poucos, são simples e eficazes e ajudam o jogador a se sentir imerso na história do game, já que tudo funciona de forma intuitiva.


Para Fatal Frame, a Tecmo, elaborou uma história baseada num conto de lendas urbanas japonesas, onde uma família é responsável por proteger os portões do inferno, por meio de rituais sanguinários que são praticados em datas especificas. Um dos ritos mais estranhos praticados pela tal família consiste em manter uma garota presa na casa, sem acesso ao mundo exterior por nove anos, fazendo-a de guardiã dos portões do “outro mundo”.

Nessa ocasião, um rapaz entra na casa e a garota se apaixona por ele e isso religa seus elos com o mundo físico, fazendo com que o ritual não se conclua. O contratempo liberta muitos espíritos e por não cumprir seu propósito a garota, por condenação, se torna uma extensão da casa matando qualquer um que entre ali, até que retome seu propósito ou reencontre o alguém que ela perdeu quando se apaixonou.

Fatal Frame é uma boa pedida para quem quer fugir do tédio e do marasmo que assola os games de terror, pois ele trás um novo conceito e merece ser apreciado na sua totalidade, pois o jogo foi pensado e feito tanto para os veteranos no gênero quando para os iniciantes na modalidade.

Confira um trailer do game:



Por Allan Pinheiro

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